La cucaracha, la cucaracha , tome cuidado com a sandália de borratcha

Toda essa história de carrapato me fez lembrar de outro inseto que eu tenho verdadeiro pânico: barata!!

Sério. Eu fico imóvel. Quando consigo me mexer, é ela pra um lado e eu para outro. Acho que é porque além de ser um bicho asqueroso, quando eu era pequena morava em uma casa de madeira... Uma coisa parecida com a musiquinha infantil: “Fui morar numa casinha-nha, infestada-da de barata-ta (não de cupim!) hahahahahaha (eca!!!)

Então, o negócio é que não posso ver uma! Por isso mesmo, elas insistem em se aproximarem de mim! (rs). Várias foram as vezes em que eu entrava no banheiro e dava um grito. O meu marido-herói já até entrava com chinelo na mão, perguntando: - Cadê a barata, Fernanda?

Mas uma das vezes mais hilárias foi...

...feriadão de Carnaval e nossa carona de Pelotas até a praia resolve desistir na sexta-feira. Com sorte, conseguimos ônibus até POA. Mas para Pinhal não tinha mesmo! Meu sogro querido foi nos buscar na Capital, com um trânsito infernal e um calor beirando os 40ºC.
Até aí maravilha...

Fui no banco traseiro, abri todos os vidros do carro, arregacei as calças e fui bem contente rumo a Pinhal Beach... até que sinto algo em minhas pernas: era uma cucaracha!! Imeeeennnsa. Subindo na minha perninha!!!

Como não consigo me mexer, fiquei gritando, chorando e apontando para o bicho. Mas na mesma hora, meu sogro estava ultrapassando um caminhão (em pista de mão-dupla) e eles acharam que eu estava gritando porque íamos bater. Até que o Anderson percebeu e tirou aquela coisa de cima de mim. A seqüência foi eu secando as lágrimas do choro e os dois vertendo lágrimas - de riso!

Ah, o título do post é da música “Uma barata chamada Kafka” dos Inimigos do Rei. Velha, eu?? rsrs